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Começar pelo fim também pode ter piada.

Em março de 2017, o cronista Miguel Esteves Cardoso (MEC) gastou as teclas, no “Público”, para pensar as abelhas e o mel, o mel e as abelhas. E acabou assim:

“As abelhas, para além de polinizadoras, dão-nos o mel. Porque é que somos incapazes de aceitar este milagre? Como é que nos tornámos nos maiores inimigos das abelhas? É uma crueldade absurda. Basta pôr uma colher de mel do forno para a estupidez humana se tornar perfeitamente incompreensível.”

Saltemos para o início do texto. “Muitos bichos são importantes. Mas as abelhas (e as minhocas) são essenciais. A nossa sobrevivência depende delas. Pensar-se-ia que nós, os seres humanos, tudo faríamos para demonstrar a nossa gratidão às abelhas. Mas não. Cada vez andamos mais esquecidos delas. Como sempre, desatamos a assobiar à beira do abismo.”

O texto de MEC fala sobre o senhor Tomás, que é generoso nesta coisa da apicultura. Até sobre esta arte Miguel Esteves Cardoso afia a caneta. “Os apicultores são heróis mas, em vez de respeitá-los e defendê-los, preferimos cultivar mitos à volta deles, achando-os detentores de saberes ocultos.” MEC foi então, mais à frente no texto, um mensageiro do senhor Tomás na definição dos inimigos das abelhas. “São todos”, disse-lhe o senhor Tomás. “Nós, com os nossos pesticidas, os nossos maus hábitos, a nossa ignorância e a nossa desconsideração, estamos à cabeça. Mas até as andorinhas são assassinas de abelhas.”

Mas a carta de amor às abelhas e ao mel continua, naquelas páginas pesadas do “Público”, a reboque da pena de um cronista singular, claramente fascinado pela labuta refinada daqueles insectos com um pijama listado. “O mel é apenas uma das muitas coisas que devemos às abelhas. Em vez de celebrar as variedades de mel que podemos provar, nem sequer nos damos ao trabalho de procurar o mel que é colhido por quem sabe e por quem respeita as abelhas. Desculpem o sermão. Mas no que toca às abelhas é de sermões, sobretudo, que precisamos. Há um mínimo de atenção para tudo. Até para o mel.”

Na Quinta das Tílias gostamos destes sermões e reescrevemos no coração esta carta de amor às abelhas. Obrigado por isto, MEC, continuaremos a aceitar milagres.

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