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Lá atrás, nas histórias que fizeram a nossa História, há um lugar muito especial para as nossas queridas abelhas. Existem simbologias importantes e até capítulos que dão conta da relação delas com deuses e divindades.

Agora que conhecemos bem o trabalho delas, depois de tantos textos aqui no blog da Quinta das Tílias, não surpreende nada que a simbologia das abelhas assente em palavras como nobreza e lealdade, mas também saúde, conhecimento, fertilidade e comunicação. Há ainda quem diga que as abelhas representam bons ventos, ou seja, sorte e prosperidade para aqueles que têm a fortuna de estar por perto delas.

Mas esta história melhora, claro. Nos tempos idos, lá na Grécia e Roma Antigas, os anciãos acreditavam que as abelhas eram servas ou mensageiras dos deuses e das deusas. Que bonito. Os romanos, por exemplo, achavam até que os enxames de abelhas deveriam ser evitados, ou pelo menos não deveriam ser importunados, pois transportavam ali as mensagens e oferendas dos deuses. Se o considerarmos uma metáfora, isto é, se o trabalho das abelhas e produtos como o mel eram vistos como mensagens e até oferendas dos deuses, essa é uma bela forma de colocar as coisas, certo? Há muita justiça na versão dessa história.

Há outra história a envolver a mitologia grega, e esta com uma trama mais complexa.

Aristeu e um favo de mel

Aristeu, filho de Apolo e Cirene, era o deus dos pastores, caçadores e rebanhos, mas referiam-se a ele como “Apicultor”, ou seja, terá sido o pioneiro e criador da apicultura. Reza a lenda que depois de causar a morte de Eurídice, que fugia das suas investidas amorosas, as ninfas dela castigaram Aristeu matando todas as suas abelhas, e ele terá chorado e sofrido em agonia. Depois, em homenagem à memória de Eurídice, Aristeu sacrificou alguns animais. Das carcaças das sacrificadas bestas emergiram abelhas, muitas abelhas, que voltaram a ocupar os apiários desertos.

Mas não ficamos por aqui. Na Grécia Antiga havia ainda quem associasse as abelhas a Deméter, a deusa da agricultura, pois simbolizava a transição da alma entre o mundo material e astral. Existia também, na Grécia Antiga, a ninfa Melissa, de quem se diz que descobriu e ensinou o uso do mel, esse milagre tão importante ainda nos que dias que correm. E quem é que lhe ensinou essa arte? As abelhas. 

No Egipto era diferente: acreditavam que as abelhas surgiam das lágrimas do deus egípcio do sol, Rá.

Enfim, mitos há muitos. E histórias. E termos que ainda usamos hoje em dia: não é por acaso que o mel era e é “o néctar dos deuses”. Já o hidromel, que também remete aos tempos antigos, foi a primeira bebida alcoólica produzida e celebrada pelo homem.

Resumindo, na cultura grega de antigamente, as abelhas e o mel eram tidos como representação e símbolo de conhecimento, saúde e poder. Um dia serviram os deuses, hoje servem e mudam o mundo em que vivemos. E nós cheios de sorte…

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