O nome assusta, mas não é caso para tanto. O veneno de abelha tem virtudes várias para a nossa saúde, assim como para a saúde das colmeias e da sociedade das abelhas. Na sua composição, o veneno de abelha conta com proteínas, enzimas, aminoácidos e lipídios, assim como revela um potencial farmacológico com efeito anti-inflamatório, cicatrizante, neuroprotetor, antitumoral e analgésico. Não é pouco, pois não?
Na Quinta das Tílias temos um bálsamo de veneno de abelha que tem propriedades adequadas para artrites e reumatismos (veja aqui). Temos também um creme facial à base de veneno de abelha (conheça-o aqui), que é um creme para tratamento diário.
O creme facial, que até conta com fator de proteção solar 15, tem uma ação antioxidante e antienvelhecimento que ajuda a revitalizar e purificar a pele. A estimulação celular ajuda a hidratar e regenerar os tecidos e a nutrir a pele.
Falta agora explicar o conceito, o que é, como é produzido e o que pode contribuir para os homens e mulheres.
A apitoxina é o veneno produzido pelas abelhas, um composto químico complexo, rico em substâncias proteicas e com efeito farmacológico. O veneno de abelha ou apitoxina é uma ferramenta única no reino animal e possui um papel primordial de defesa para a colmeia. O veneno de abelha é produzido na glândula do veneno das abelhas (Apis mellifera) que se localiza na cavidade abdominal, sendo uma mistura complexa de vários compostos responsáveis pela proteção das abelhas contra uma ampla diversidade de predadores e de outros artrópodes e vertebrados.
O veneno de abelha é um produto apícola que tem sido utilizado desde os tempos ancestrais para múltiplas finalidades, nomeadamente na apiterapia. Trata-se de uma mistura complexa de substâncias que lhe conferem propriedades bioativas. O veneno de abelha apresenta na sua composição proteínas, enzimas, aminoácidos e lipídios. Esta substância revela ainda um potencial farmacológico com efeito anti-inflamatório, cicatrizante, neuroprotetor, antitumoral e analgésico.
Já tínhamos visto num texto anterior do blog da Quinta das Tílias que o veneno de abelha tem sido usado como medicamento para tratar infeções inflamatórias crónicas (artrite, reumatismo e dor nas costas), assim como doenças de pele. Os compostos individuais do veneno de abelha têm demonstrado as mesmas propriedades, como é o caso do péptido desgranulador de mastócitos, da MEL e da PLA2, que possuem capacidade para reduzir as citocinas pró-inflamatórias e outros mediadores de inflamação.
Apesar de haver alguns registos de alguns casos de alergia pelo recurso a esta substância, nos nossos produtos da Quinta das Tílias o risco é ínfimo porque a quantidade da apitoxina usada é muito reduzida, isto mesmo sabendo que o veneno de abelha é muito potente. Como noutro creme qualquer, há sempre risco de alergia. O nosso bálsamo de veneno de abelha, no qual trabalhamos há pelo menos 20 anos, não regista qualquer caso de alergia. Recomendamos, ainda assim, o uso localizado e, como qualquer creme ou produto a usar pela primeira vez, convém fazer um teste que consiste em colocar um pouco na zona do pulso e acompanhar a reação do organismo.