Já sabemos uma coisa ou duas sobre o própolis, certo? Esta substância, produzida pelas abelhas a partir de plantas e resinas, tem propriedades antivirais, anti-inflamatórias, imunorreguladoras, antiproteinúricas e antioxidantes.
O que não se sabia é que o própolis pode ser um aliado no tratamento da covid-19, a doença que destapou uma pandemia pelo mundo fora.
Em janeiro foi publicado um estudo que revelou resultados preliminares animadores e surpreendentes. Repetimos: são resultados preliminares e a amostra é pequena, pelo que é necessária cautela e esperar por um estudo mais alargado com uma representação maior. Segundo os investigadores brasileiros, o própolis contribuiu para reduzir o tempo de internamento dos doentes infetados.
Os cientistas dividiram os voluntários em três grupos: num seguiu-se o protocolo habitual de tratamento para aquela doença, nos outros dois grupos ao tratamento padrão juntou-se o consumo de extrato de própolis. O que aconteceu? “Os resultados mostraram que os pacientes que receberam extrato de própolis recuperaram mais rápido, com um período de internamento 50% menor do que aqueles submetidos apenas ao tratamento padrão”, explica este texto da revista “Veja”.
O trabalho, publicado recentemente na plataforma de pesquisa médica medRxiv, é uma parceria entre Apis Flora, Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e Hospital São Rafael, de Salvador da Bahia, e foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
Para além dos resultados indicarem que o própolis poderá ser um aliado importante para acelerar o tratamento de doentes covid, há indicadores que dão conta de que os rins dos voluntários que ingeriram própolis foram mais poupados. “Todos os pacientes que receberam as cápsulas de própolis não apresentaram necessidade de diálise, ao contrário dos outros que tiveram o tratamento padrão. Além disso, a pesquisa mostrou ainda uma tendência entre os pacientes que receberam extrato de própolis de precisar menos de intubação”, revelou à revista Marcelo Silveira, pesquisador clínico da Apis Flora e do Instituto D’Or, responsável pela condução do estudo.
Apesar dos resultados deste estudo no tratamento da doença serem animadores, é importante recordar que não há produtos que evitem a infeção de covid-19, a não ser a vacina.
Por isso, a Quinta das Tílias reforça que é essencial que os nossos queridos clientes e leitores mantenham as regras recomendadas pelas autoridades de saúde: usar máscara, distanciamento social, evitar aglomerados, lavar as mãos com frequência e evitar estar em espaços não arejados.
