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A vespa asiática foi avistada em Portugal pela primeira vez em setembro de 2011, em quatro apiários de Viana do Castelo — suspeita-se que chegou ao nosso país através de um carregamento de madeira. Esta vespa, cujo nome correto é vespa velutina, é originária de regiões tropicais e subtropicais de lugares que vão desde o norte da Índia até ao Leste da China, Indochina e arquipélago da Indonésia.

As vespas asiáticas vivem em zonas montanhosas e mais frescas. Já a subespécie vespa velutina nigrithorax, que também já se encontra em Portugal, é encontrada sobretudo no norte da Índia, Butão, China e nas montanhas das ilhas de Samatra e Celebes, segundo este artigo do “Público”.

Ainda à boleia daquele jornal ficamos a saber também qual é o aspeto da vespa asiática e como se comporta. “Tem a cabeça preta com face laranja ou amarelada, o corpo castanho-escuro ou preto, um segmento no abdómen amarelo-alaranjado na parte dorsal, as asas escuras e as patas castanhas com extremidades amarelas. Os seus ninhos são arredondados, podendo chegar a um metro de altura e até 80 centímetros de diâmetro. Cada um pode albergar entre 2000 e 13 mil vespas”, pode ler-se no mesmo artigo.

Ninho de Vespas asiáticas, Várias Vespas Asiáticas

 

E qual é o seu comportamento, afinal?

A vespa asiática ou velutina ”é diurna e predadora de outras vespas, abelhas, entre outros insetos. O seu método de ataque é simples: começa por esperar as abelhas carregadas de pólen junto das colmeias; depois, captura-as e corta-lhes a cabeça, patas e ferrão, para aproveitar o tórax, a parte mais rica em proteínas; por fim, transporta-as para o seu ninho para alimentar as larvas. Tem um ciclo biológico anual, sendo que atinge a máxima atividade no verão, devido ao aumento de ninhos e crescimento da colónia”.

Sim, a ação desta vespa asiática ameaça a população das abelhas que tanto nos ajudam, as tais que polinizam tantas e tantas culturas que resultam nos alimentos que ingerimos. No fundo, como costumamos dizer, é uma ameaça ao mundo como o conhecemos. E, claro, para as nossas abelhas que fabricam o mel, que inventam a geleia real, o própolis, enfim, tudo o que temos vindo a anunciar, explicar e a disponibilizar aos nossos clientes. O trabalho de uma vida das nossas amigas abelhas está em risco. E nós, as nossas culturas e os nossos alimentos, também.

Para não irmos mais longe, um exemplo próximo que comprova esse perigo é o nosso, da Quinta das Tílias: as vespas asiáticas chegaram em força este ano e perdemos cerca de 30 colmeias. A ameaça é real. Há relatos de lugares em que já só sobram as carcaças de dezenas de colmeias. Estão vazias, despidas. As abelhas foram exterminadas. 

Nos primeiros quatro meses de 2020, as autoridades portuguesas identificaram 1245 ninhos de vespa asiática no nosso país, dos quais apenas conseguiram exterminar 1124. É no distrito do Porto que mais casos se registam, pode ler-se neste artigo do Diário de Notícias.

STOPvespa

O Instituto de Conservação da Natureza criou uma ferramenta para apoiar a identificação e o controlo da vespa asiática (vespa velutina) em Portugal Continental, a STOPvespa (ver aqui). Através da georreferenciação online dos avistamentos e dos ninhos desta espécie invasora, esta ferramenta contribui para a comunicação entre a população, os técnicos dos municípios e a administração central, bem como para o apoio à gestão desta problemática e à tomada de decisão.

A ferramenta STOPvespa permite assim a monitorização da distribuição e da expansão da vespa asiática, através da geolocalização online de avistamentos e de ninhos num servidor de mapas. Com esta ferramenta é possível, através de diferentes dispositivos com ligação à Internet, introduzir rapidamente a localização das observações, preenchendo um simples formulário com as informações sobre o avistamento ou o ninho, bem como anexar fotografias dos mesmos.

As nossas queridas abelhas precisam de nós, é necessário estarmos atentos e vigilantes por elas, para que as nossas amigas possam continua a ajudarem-nos e a fazerem a sua magia ao polinizar tantas culturas pelo mundo fora.

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